sexta-feira, 14 de junho de 2013

Quando o coração começa a bater.

O que faz o seu coração bater?

Já parou para pensar nisso? Eu acho que nunca havia me levantado essa questão... Talvez um amor maior e mais necessário do que aquilo que conhecemos. Talvez um amor in natura dentro de nós, que veio de fábrica e colocarmos de forma abrupta nesse mundo sem amor e sem merecer amor onde vivemos.

A questão é: ele bate. Às vezes, mais fortes, ora mais fracos. Ele modula ao passo da surpresa, pois isso, sem dúvida, o faz bater, esmurrar, espancar nossas paredes internas, a ponto de movê-las a lugares nunca antes vistos e sentidos. A surpresa nos arranca o ar, levando nossos pulmões a sorvê-lo, puro, a nossa volta, e qualquer coisa de pueril transpassa nossas entranhas, nos fazendo sentir estranhamente vivos.

Em outras vezes, o medo dá o compasso. O coração acelera, a garganta fica em nó; as palavras, ora tão habilmente posicionadas, nos abandonam, e nos sentimos inseguros, novos, quem sabe até pequenos. O medo nos traz a consciência frágil do ser, concentrada em nossos corações a disparar.

E o amor? Como fica em meio à surpresa e ao medo? O meu se encolhe. Ora, se expande, se encolhe novamente, para, então, expandir. Ele reage, apesar de reações não serem o meu forte. O coração sempre reage, é impulso, energia viva.

Então, deixe-o agir e reagir. Às vezes, é o que de mais sincero virá de você mesmo.