quarta-feira, 8 de abril de 2009

Eu Aceito

Pela primeira vez em tempos, eu aceito o que estou sentindo. Eu reconheço e aceito toda essa paixão que ainda não se pode chamar de amor. Demorou bastante; vários momentos preciosos foram perdidos, mas agora eu aceito. E é até gostoso me sentir assim... Pelo menos, eu nunca fico sem pensar em nada. Quando estou sozinho com os meus pensamentos, ela vem me fazer companhia. Mas deixou de ser gostoso, quer dizer, ainda é, mas não plenamente. Esses momentos gostosos são alternados. Às vezes – e isso é meio freqüente – me bate uma dorzinha... Uma dor que sentimos quando queremos alguma coisa (ou pessoa) e não a conseguimos.
É natural. Principalmente quando se trata de sentimentos.
Então, eu só queria dizer que eu aceito o que eu to sentindo, e até gosto. Assim como gosto de você, gosto desse sentimento que faz a lapiseira deslizar por esse papel, revelando em palavras uma antiga confissão. Confissão muda, calada, silenciosamente entendida ao luar, à música e ao vento frio.

E além de aceitar, eu respeito.
Respeito a sua escolha, o seu medo, o seu tempo e o seu coração. Sempre respeitarei e desejarei o melhor para você – por favor, acredite nisso... E mais importante: estarei sempre aqui, se você precisar.
Como amigo e como você quiser.


Matheus Marques

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