sábado, 28 de fevereiro de 2015

Indizivelmente eterno

eu não tenho a pretensão que ninguém leia isso até o final.
eu resolvi abrir mão dos meus finais!
é como se algo tivesse se desprendido da minha atenção e me permitido simplesmente observar as luzes de uma noite escura e sincera. enquanto eu, parado na janela, sentia o vento me bater suave no rosto e procurava uma palavra pra dizer esse momento, essa vida, ela simplesmente não veio.
me senti deliciosamente sem palavra. livre em um indizível presente...!
descobri a porosidade que tanto procurei. de tão linda, eu poderia ficar pra sempre olhando a eternidade passar.
abri mão dos meus finais. que o meu presente seja indizivelmente eterno!

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