Houve aquela. Aquela improvável, mas amável. Há dois anos, não? Na minha cabeça, havia uma disputa meio estranha... Como se eu tivesse que provar alguma coisa... E eu escrevia e escrevia e escrevia... Como o amor me fazia - e faz - escrever! Escrevia até o que planejava. Versava a ficção, o sentimento, o que me viesse, mas que fosse sobre ela. Seus cabelos, seus incomuns olhos, sua aura de imensa luz. Me lembro nitidamente da música, do italiano, daquele sorriso revigorante - do meu sorriso, agora, ao relembrar tudo isso - e de tudo. Da rosa que não chegou a ser dada, e do telefonema que enterrou de vez as possibilidades.
Depois dela, qual foi? Aquela! Acho que foi tão rápido e surreal... Tão... Ilusório, quase não acreditado. Merece sim, um paragrafozinho, não pelo o que foi - quase nada.. - mas pelo o que é. E não o sabe, claro...
Não quero falar de todas nesse intervalo. Sim, foram muitas. Bastantes mesmo... Mas não tão importantes...
Houve - ainda há? - aquela outra. Ah... Aquela...! Foi maravilhoso amá-la... AMÁ-LA, sim... Foi uma delícia. Desde a descoberta, até a confirmação. Os textos, as poesias, as músicas... A doce melodia nos meus ouvidos, enquanto tremíamos à noite escura, e eu acariciava suavemente, seu belo rosto, sem que ela nem soubesse. O sentimento que emanava das pontas dos meus dedos era, até então desconhecido por ela. Houve, então, a descoberta. E tudo tornou-se melhor ainda... Por incrível que pareça, amar tornou-se melhor ainda...
São muitas, diversas, mas nenhuma igual a outra, e nem outra igual a uma.
Latuf nos deixou. Andará por Pasárgada, Vênus, as mais belas estrelas.
Poetas não morrem, se transformam. Latuf pulsa e brilha, energia cósmica.
Esteja ond...
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