domingo, 20 de junho de 2010

Uma flor. Era tudo que ali havia.
Sozinha, esperançosa, esperava o dia
Em que o destino, a longe a levaria.

Um desejo. Era só o que faltava.
Não dela, mas do homem que amava;
Nebuloso já, perto dela não estava.

Um impulso. Nada a menos ou a mais.
Como o Vento, que tudo leva e traz
Destinando, ao fim do aguardo audaz.

Uma ponte. Resumido o seu querer.
Não só dele, que começa a entender
O impossível; doce apego do seu ser.

Um soltar. Nada mais a desejar...!
Uma morte. Será esta boa sorte?
Um destinado. Livre e leve, a seu agrado.

Uma fé. Firme e forte ao que se quer.

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