sábado, 6 de novembro de 2010

Baú de Amor

Essa coisa de gostar é tão... Chata. É repentina, arrebatadora e sempre, incerta. E não sabemos com clareza o que sentimos, e nos perdemos dentro das nossas próprias dúvidas. Mais e mais. Conforma as pessoas vêm surgindo, tudo só se potencializa... São tantas opções!

O meu amor não pode ser universal? E o meu carinho? Será que eu não posso gostar de mais de uma pessoa ao mesmo tempo, ainda que de maneiras e com objetivos diferentes?!

Por favor... Eu não estou falando de sacanagem, ou de aproveitamento, ou diversão. Eu to falando, no mínimo, de carinho. Senão de mais... De ligação, de elo, de sentimento incerto, mas sincero, de querer estar junto e de tudo isso ao mesmo tempo numa grande confusão. Vê? Não é tão simples quanto a diversão que chega, vem e vai embora. É algo que fica... Permanece em mim, mora comigo e eu, sinceramente, não quero deixar ir.

Pois se as pessoas podem ser um grande baú de rancor, ou de orgulho, por que não posso eu ser um de amor? Ou de carinho mesmo? Se as pessoas podem odiar mais de uma por anos e anos e carregar todo aquele sentimento ruim por toda a sua vida, arrastando-o para tudo quanto é lado, por que não posso eu fazer o mesmo, só que com amor? E, quem sabe, com mais de uma pessoa? Porque não escolhemos. Simplesmente acontece, nos sentimos assim.

Eu quero distribuir o meu amor. A quem me interessar. A quem eu sentir precisar.

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