E eu sinto essa dor, esse peso preso em cada centímetro do meu corpo, e as maneiras que vejo para fazê-la cessar são as piores possíveis... As possibilidades se misturam e voltam a se perder. A certeza, nunca houve. Há apenas um mar de dúvidas no qual sinto-me afogar lentamente, quase saboreando cada segundo de asfixia, e a agonia que esta me causa.
E, com os olhos turvos sob a água, não vejo fim. Olho para cima e a luz, refratada, se perde dos meus olhos que expulsam lágrimas dissolvidas pela água em que estão envoltas.
Não vejo fim.
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