segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

Pois é, ninguém

Parece que eu aprendi.
Pelo menos até a próxima crise ou reflexão emergecial, aparentemente, eu aprendi: não devo tentar me entender. Se a cada música, a cada esquina virada, a cada lua no céu, a sensação muda, eu não devo me procurar um padrão. Eu não sou padronizado, apesar de às vezes o querer ser. Eu sou esse barco solto, a marear pelos sete, oito, vinte mares da minha própria vertigem. E quem sabe, ao navegar, o vento que toca meu rosto carinhosamente me traz alguma resposta? Quem sabe se o desconhecido conhece-me como nem eu mesmo o faço? Quem sabe, ao desbravar as ruelas dos meus pensamentos não descubro-me novo, de um jeito assim, como nunca fui?
Pois é, ninguém. Ninguém sabe. E é essa a graça. Então, vem descobrir comigo. Vem?

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