quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Morrer de Amor...

Sua mão escrevia compulsivamente. O que tinha para falar era infinito. Poderia ficar horas ali, escrevendo o quão maravilhosa aquela paixão era. O sentimento era tão intensamente diferente de tantas outras vezes em que se apaixonara; nenhuma dessas vezes era sequer parecida com esta. Não possuíam metade do carinho, dos suspiros, dos desejos, das loucuras.
Era um sentimento que fazia a luz do sol refletir nas sempre presentes lágrimas de seus olhos, e lhes darem um brilho diferente. Um brilho mágico. Lágrimas que brilhavam numa sinfonia distinta. Brilhavam no ritmo do amor. No tempo da paixão. Paixão que consumia os dois amantes de forma indescritível. De uma forma inexpressável. Não bastavam beijos, carinhos, beijos, atos, nada que pudesse sintetizar o que esses dois loucos apaixonados sentiam mutuamente... Nada.
Era uma força maior do que tudo. Maior que o mar, o céu, o sol. Maior que as luzes, as juras, as promessas. Uma força não denominada. Conhecida por ninguém além dos dois.
O que eles sentiam era maior que amor. Maior que paixão.

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