segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

À Amanda

Meu amor,
As mais belas e doces palavras
Não representam o que vive no fundo da minha alma
A súplica e imensurável dor a qual lhe submeto
São puros símbolos da minha covardia.
Eu não deveria, você não merecia...
Contudo minha alma extremamente sofria.
A frente de um abismo, temia cair.
Temia que o amor que sentes por mim viesse a fugir.
A cordada forca em meu pescoço pendia,
O calço em que me apoiava, dos pés me fugia.
O dano a mim provocado
Feriu-me fundo demais.
Tentando domar o desconhecido
Fui infeliz, fui incapaz.
Fiquei, então, sem saída.
Para tudo se reverter, nada podia fazer.
Havia apenas uma solução:
A ponta da faca em meu coração.
Havia também coisas boas.
Nossos dias juntos, nosso amor compartilhado
A paixão, o amor, nossos corações selados.
Sinto teu perfume ainda a minha volta...
Que fardo horrível pesa-me a saudade!
Sinto-te comigo, sempre, a toda hora...
Agulhas afiadas retirando-me a sanidade.
Buscando uma saída, finalmente a encontrei.
Agora, aos problemas colocarei um fim.
Digo-te, querida, para sempre te amarei...
Num elo inquebrável, deixo-te presa a mim...

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