"Caminhando conta o vento
Sem lenço, sem documento
No sol de quase dezembro...
Eu vou..."
Sim, eu sigo. Caminhando contra tornados, tufões e o que houver. Sem lenço, sem isso ou aquilo, apenas comigo, ou consigo, se preferir - já que, a fundo, não sei com quem caminho... A chuva, espantei. Foi, hoje à tarde. Num repente, ela se mandou... Eu a mandei se mandar. E foi assim que o sol ressurgiu pra mim. Num misto de turbilhão e vertigem, de incerteza e indecisão, de pesar e levitar, ele reluziu sobre mim, meus pensamentos e sentimentos confusos.
Não há escuridão que a luz de uma vela não dissipe, assim como não há tristeza que o fulgor de uma paixão não afaste.
Agora a alegria reina.
Alegria, alegria!
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