Eu não consigo.
Me desculpe, mesmo, mas eu não consigo ser fosco. Fumê, nublado, essa porra toda, não. Não dá mais pra mim. É quase uma necessidade, sabe? Um desejo anormal, louco, voraz! Eu preciso gritar ao mundo, me mostrar ao mundo, deixar que o próprio mundo me mostre o certo... Mas que certo? Ainda há o certo?
Enfim, eu preciso ser transparente, translúcido, límpido, comigo mesmo. É quase uma questão de consciência, de compensação, de desejo de mudança nessa sociedade conturbada. Adeus à lógica da mentira, da inverdade. Adeus. É hora de mudança, de melhoria, de coragem.
Latuf nos deixou. Andará por Pasárgada, Vênus, as mais belas estrelas.
Poetas não morrem, se transformam. Latuf pulsa e brilha, energia cósmica.
Esteja ond...
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