E eu sinto tudo mais uma vez.
E eu mexo, remexo nessas lembranças, e tudo vem à tona. Já se passaram quantos? Seis meses? Meio ano? E a persistência diante da resistência. O correto perante o errante. Um mausoléu de lágrimas secas abre-se diante de meus olhos, tentando arrancar deles munição, e quase conseguindo, admito.
A música veio como encomenda. Certeira como o tiro que acertou-me, como um baque, uma porrada. Entranhando-se pelos meus poros até alcançar-me a alma, a densidade do meu emocional, a fronteira entre dor e amor. E tudo isso veio novamente. Abrindo-me a ferida, mergulhando-me em dúvidas passadas.
Latuf nos deixou. Andará por Pasárgada, Vênus, as mais belas estrelas.
Poetas não morrem, se transformam. Latuf pulsa e brilha, energia cósmica.
Esteja ond...
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