sábado, 24 de outubro de 2009

Minhas teorias - 02


Tempus Fugit


A vida é curta e longa demais. É, isso mesmo. Ela é curta demais para perdermos tempo e deixarmos de viver, e longa demais para nos apegarmos a pequenas coisas e erros.

A vida é fugaz, muito mais do que parece. É um fio tênue no qual nos equilibrando pendendo mais para um lado, mais para o outro, flertando com o perigo, com as aventuras e seduções. Se nos deixarmos esquecer, se nos deixarmos perder por toda essa vastidão, acabamos esquecidos! Longe, num infinito atemporal distante de tudo, de todos e da vida que devíamos, mas não conhecemos! E quando vemos... Acabou.

E ao mesmo tempo... Ai, ela é longa... Se arrasta, se estica, se dobra e desdobra ao longo de seu extenso caminho. Nos dá tantas chances! De mudar, recomeçar, remudar e começar! Sempre que quisermos, que houver necessidade, que queiramos, poderemos. É uma gama de opções traçadas, listadas por nós mesmos a serem executadas. É um mar, um oceano de possibildades cuja profundidade mede-se em anos.

É curta e longa.
Dependendo, é claro, do seu proveito.

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